Ser Trasmontano é...

"Ser Transmontano é ser mais forte!
É ir além do sonho humano!
É transcender-se como ninguém.
É ter no peito o amor à terra sua raiz!
Render-lhe preito, e orgulhar-se do seu País.
Ser Transmontano é um estatuto, religioso,
De homem lhano, que sai de tudo vitorioso,
É quase um mito de humildade! Firme! Sem preço!
Como o granito inabalável que faz seu berço.
Ser Transmontano, é ser amigo do seu amigo.
Leal e ufano da valentia perante o perigo.
Bom Lusitano, divide o pão p'los seus iguais!
Ser Transmontano, é tudo isso, e muito mais!"

in "VERTENTES DA VIDA" de Graziela Vieira

Objectivos deste Blog!

Este Blog tem como objectivo contar histórias sobre as Gentes da minha terra.
Os nomes são fictícios, ainda que quem conheça as personagens sabe de quem estou a falar.
Umas histórias são verdadeiras, com alguns arranjos ou modificações, outras são fruto da imaginação fértil do Autor do texto.
Este Blog serve também para homenagear, e falar sobre a minha Aldeia (Travanca - Mogadouro).

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Histórias »relativamente« estúpidas

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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

1º Casamento Gay é na Capital

A Capital sempre na vanguarda, sem complexos, preconceitos, discriminações ou outros ões do género.
O Alcaide Farinhas e Bancos, nosso Mestre e Senhor, anunciou em conferência de imprensa, que o 1º casamento Homossexual da história do nosso querido país vai ser na Capital.
Penso que nesta altura do campeonato já toda a gente que lê este fraquinho Blog sabe de que Capital estou a falar.
Após ter sido aprovado em Assembleia, o périplo vai mesmo concretizar-se.
E já há noivos e data marcada. Sim! Porque na capital nada é feito ao acaso.
Se está aprovado, bóra lá arranjar boda- dizia o Povo.
O Casamento está para breve e a felicidade dos noivos é evidente nas suas faces (principalmente nas orelhas).
A Tasca do Né está toda arranjadinha para o copo de água, Dona Rendas não brinca e faz questão que tudo corra na perfeição.
O Borbulhas Gaijeiro, Dono dos noivos, já arranjou o veículo para os levar à igreja e tudo. Vai ser a carroça do Patrício Cevadas. Não estou a falar da constante bebedeira do mesmo, não! Ele tem mesmo uma carroça.
Os noivos estão inseparáveis. Nem por um segundo deslargam um do outro tal é a felicidade.
Borbulhas Gaijeiro, qual Dono babado, quer que tudo seja perfeito, pois não é todos os dias que dois burro seus se casam.
Dois Burros? - perguntam vocês!?
Sim dois Burros! - digo eu! Não uma Burra e um Burro mas sim dois Burros.
Daí a paneleirice da coisa.
E o Borbulhas levou mesmo esta tarefa a peito, tendo convencido, após muitas negociações, o Sr. Padre Nelson a efectuar a boda.
Há no entanto algumas vozes críticas, mas ninguém deu muita importância, pois quem as ouviu (às vozes) foi o Zézito Pássaro, e já passava das 22h...

Autor: Nuno

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